Caso está sendo investigado pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática do Rio de Janeiro
Deputado Eduardo Bolsonaro Foto: Câmara dos Deputados/Cleia VianaA Polícia Civil do Rio de Janeiro irá ouvir a empresária Maria Cristina Fontes de Mattos, a Tininha Mattos. A medida tem por base vídeos publicados por ela com conteúdo ofensivo. Em um deles, Tininha chegou a dizer que havia perdido a oportunidade de esfaquear o presidente Jair Bolsonaro e o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).
A medida tem por base uma ação apresentada por Eduardo, que apontou uma prática de crime de ameaça e de crime contra a segurança nacional. O deputado afirmou que os vídeos da empresária poderiam influenciar outras pessoas a cometerem crimes e que, por ele ser uma pessoa pública, está “mais suscetível às diversas formas de violência, especialmente atentados dessa espécie”.
O caso está sendo investigado pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) do Rio de Janeiro. Já Tininha Mattos deverá prestar o depoimento na próxima sexta-feira (10).
As gravações foram feitas pela empresária em março deste ano. Em um vídeo, Tininha Mattos, contou uma história de como se atrasou para o trabalho e “perdeu” a chance de encontrar toda a família Bolsonaro. No vídeo, ela afirmou que iria dar uma facada em Eduardo.
– Vocês estão vendo isso aqui? Isso são lágrimas. Toda a maldição para pobre é pouco. Eu cheguei atrasada ao trabalho e descobri que o Bolsonaro estava aqui, com todos os filhos, e eu perdi a oportunidade de fazer o escândalo do século. Justamente hoje, hoje que eu estou muito atacada, eu estou perfeita para fazer escândalo, eu perdi a oportunidade da minha vida. E eu ia fazer escândalo, e eu ia filmar, e eu ia dar outra facada no Bolsonaro, com faca de pão que eu ia roubar da copa daqui, [facada] provavelmente no Eduardo Bolsonaro, que é quem eu mais odeio, mas eu perdi essa oportunidade – disse na gravação.
Na época, Eduardo Bolsonaro entrou com uma ação contra a empresária no esfera cível pedindo o pagamento de uma indenização no valor de R$ 40 mil. No entanto, a Justiça negou o pedido do deputado em agosto. A defesa de Eduardo chegou a recorrer, mas teve a solicitação negada novamente.
Com informações PLENO NEWS