Governo suspendeu ainda operações do serviço diplomático norte-americano em Belarus
Joe Biden, presidente dos Estados Unidos | Foto: Reprodução/Pixabay |
Os funcionários “considerados não emergenciais” receberam autorização para deixar a Embaixada dos Estados Unidos em Moscou. A autorização foi publicada na segunda-feira 28.
“Tomamos essas medidas devido a questões de segurança decorrentes do ataque não provocado e injustificado das forças militares russas na Ucrânia”, informou em nota o Departamento de Estado. O órgão garantiu que “ajusta continuamente sua postura nas embaixadas e consulados em todo o mundo de acordo com sua missão”.
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O documento também relata a suspensão das “operações da embaixada em Minsk, Belarus”. A medida ocorre depois que Alexander Lukashenko, presidente do país, permitiu o uso de seu território para os russos atacarem a Ucrânia.
Belarus
Conforme noticiou Oeste, Belarus anunciou a eliminação de seu status de “não nuclear”. A decisão foi aprovada em referendo realizado no domingo 27, que aprovou ainda uma nova Constituição.
Segundo a comissão eleitoral belarussa, citada por agências de notícias russas, a população que participou da votação se disse a favor de permitir que o país abrigue armas nucleares e forças militares russas de maneira permanente. Pela primeira vez desde a dissolução da União Soviética, em 1991, o país terá ogivas atômicas em seu solo.
As mudanças na nação aliada ao Kremlin ocorreram no mesmo dia em que o presidente russo, Vladimir Putin, determinou que as forças nucleares da Rússia entrem em alerta de combate devido às críticas feitas à invasão da Ucrânia por países da Organização do Tratado do Atlântico Norte.
Entre as leis aprovadas, um pacote de reformas que estende o mandato de Lukashenko, no poder desde 1994. As alterações também garantem imunidade a ex-líderes de Belarus por crimes cometidos durante seus mandatos.
Com informações *revistaoeste.com