Partido lançou a sua versão sobre os fatos da Lava Jato, o impeachment da ex-presidente Dilma e a prisão de Lula
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| Trecho do enredo de história em quadrinhos do PT | Foto: Reprodução/Partido dos Trabalhadores |
Sérgio Etchegoyen, general da reserva e ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional do governo Michel Temer, criticou o PT por causa da história em quadrinhos lançada pelo partido. O gibi conta a versão da sigla sobre a Operação Lava Jato, o impeachment da ex-presidente Dilma e a prisão de Lula. Etchegoyen chamou o conteúdo do gibi de “delirante” e de “pasquim”.
Como parte do enredo, o material exibe uma reprodução do general Villas Bôas em uma cadeira de rodas, com tubos, em virtude da esclerose lateral amiotrófica. A imagem do militar tem o seguinte texto em alusão a um tuíte de Villas Bôas de 2018: “O Exército brasileiro julga compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade e de respeito à Constituição”.
Ao lado da imagem de Villas Bôas, a história em quadrinhos apresenta a sua interpretação da fala: “Traduzindo: Lula livre = possível intervenção militar”.
Em um artigo publicado no site Defesa Net, Etchegoyen considerou que a representação de Villas Bôas no gibi petista “escancara a absoluta falta de sentimento humanitário, a ausência de qualquer limite moral (…) A farsa não atinge apenas um homem, mas todos os que, como ele e com ele, carregam com dignidade, coragem e resignação fardos mais pesados que os nossos.”
A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, disse não ver problema na publicação. “Foi retratado como se apresentava em público sem nenhum traço de desumanidade”, afirmou, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, publicada nesta quarta-feira, 2. “Desfaçatez e covardia foi o general ter tuitado ameaçando o STF. Isso eles jamais apagarão da história.”
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Com informações *revistaoeste.com