O vereador pediu empatia pelo pai e relembrou seu “sacrifício”.
Jair Bolsonaro e o filho Carlos Foto: EFE/André Coelho |
A dois dias do fim do mandato do presidente Jair Bolsonaro (PL), o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) decidiu quebrar o silêncio e falar sobre as reivindicações de um diretor-executivo para impedir a posse do recém-eleito presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Silva (PT).
Em mensagem no Telegram, Carlos destacou que esse é um “processo extremamente complexo” que não depende apenas de Bolsonaro. Ele avaliou ainda que entre alguns falta empatia para com o pai e todos os sacrifícios que ele fez durante sua gestão.
– Por que as pessoas ditas “boas” não fazem um simples exercício de se colocar no lugar do outro? Como algumas pessoas podem ser tão rápidas em esquecer os sacrifícios de um homem que praticamente deu a vida, remando contra a corrente da podridão, com obstinada resiliência para alcançar um progresso que ninguém imaginou, e subestimar isso como se todo o processo imensamente complexo dependesse sozinho nele? ? Carlos começou.
O vereador ainda disse que Bolsonaro “minimizou seus esforços porque não tem forças para estalar os dedos e resolver tudo”.
– [Ele] não é um gênio em uma garrafa, [e é] impiedosamente visado por pessoas que pensam que têm a verdade, mas não sabem 1/100 do que está acontecendo. Não há respeito, não há nada que os míopes incapazes de entender possam levar em conta. É "quero agora, quando virar arruma, resolve". Alguém sequer parou para se perguntar se isso é humanamente possível? - ele perguntou.
Na sequência, Carlos acrescentou que há “muita gente que confirma atos de extrema covardia diante de um cenário de pura narrativa sem fatos”.
Terminou analisando que neste ambiente são “inocentes” mas também “como caçadores”.
– Alguns são inocentes, outros são sujos e há tantos quanto caçadores. Infelizmente não há simpatia e muito menos uma reflexão maior diante da imagem. Prefiro não dizer tudo o que penso para evitar mal-entendidos. Estamos seguindo em frente", concluiu.
Fonte: pleno.news