CNJ mira juízes por militância política nas redes sociais

Há 21 inquéritos em andamento para punir magistrados

CNJ Foto: Rômulo Serpa/Agência CNJ
CNJ Foto: Rômulo Serpa/Agência CNJ

Para disciplinar a atuação dos juízes de paz nas redes sociais, o Conselho Nacional de Justiça (ČNJ) decidiu suspender nove redes sociais de juízes e magistrados por se expressarem politicamente de forma violenta. Segundo o Estadão, há 21 investigações sobre o comportamento de 18 juízes que praticaram fake news e insultaram candidatos nas redes sociais.

Segundo o inspetor de Justiça Nacional, Luís Felipe Salomão, a polarização política que afeta o país também está presente na atuação dos togados em suas respectivas redes sociais. Isso resulta na suspensão das contas e obriga o CNJ a tomar medidas enérgicas para coibir essas práticas contrárias à conduta do juiz.

Segundo a autarquia, o que se pretende é “desacreditar o sistema eleitoral ou criar uma desconfiança social injustificada na lisura, segurança e transparência das eleições”.

A desembargadora do Amazonas Rosalia Guimarães Sarmento foi alvo do CNJ após dizer que votou no presidente eleito Lula (PT) e mostrar que é militante.

- Você que é contra esse absurdo, vote 13 e ajude a evitar que os réus decidam prendê-los ou não - disse a juíza, que deu continuidade ao seu ativismo político em outra publicação.

– Precisamos começar a pavimentar o caminho de volta à democracia! O primeiro passo para esse retorno é retirar definitivamente Bolsonaro da cadeira em que já fez tanto mal ao Brasil, disse.

Salomão destacou que esse tipo de publicação fere as normas constitucionais e regulamentares que regem o judiciário brasileiro.



Fonte: pleno.news

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