O ministro atendeu ao pedido da PGR, que entendeu não haver provas para acusar o MP
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| Senador Renan Calheiros Foto: Jane de Araújo/Agência Senado |
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu que a investigação sobre a suposta aceitação de propina do senador Renan Calheiros (MDB) será adiada. O parlamentar era suspeito de receber R$ 1 milhão da construtora Odebrecht em troca de favores no Congresso.
A decisão de Fachin ocorreu no dia 28 de novembro, mas só chegou ao STF nesta terça-feira (6). Ele responde a um pedido da Procuradoria-Geral da República, que considerou não haver provas suficientes para indiciar Calheiros.
– Não foi fiscalizado o dinheiro em espécie que teria sido entregue ao referido agente político, nem verificada a entrada de valores não garantidos nas contas bancárias do MP – informou o órgão.
Em resposta ao pedido da PGR, Fachin disse ser “impraticável prosseguir um percurso investigativo com base em denúncias de associados sem elementos corroborativos”.
Calheiros foi indiciado pela Polícia Federal em julho de 2021 por supostos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Segundo o deputado, foi "retaliação" por seu trabalho na CPI da Covid, onde era repórter.
Fonte: pleno.news