O deputado disse que "o próximo passo da esquerda é punir quem não se curvar a essa nova linguagem nas mãos do Estado"
Deputado Eduardo Bolsonaro Foto: Câmara dos Deputados/Cleia Viana |
Nesta segunda-feira (23), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) usou as redes sociais para criticar a reportagem da Agência Brasil usando a chamada "linguagem neutra". Em sua conta no Instagram, o parlamentar disse que não há "nada de inocente" no uso dessa grafia e explicou que "o próximo passo da esquerda é punir com a mão do Estado quem não se curvar a essa nova linguagem" .
O texto foi publicado no último sábado (21) com o título Deputados eleitos reunidos pela primeira vez em Brasília. A matéria falava sobre o objetivo do 1º encontro de eleitores LGBT+ realizado em Brasília (DF) sobre os desafios da comunidade LGBTQIA+.
Comentando a situação, Eduardo lembrou que “a linguagem é uma forma de dominação”, referindo-se ao livro 1984 de George Orwell e alertando para a necessidade de “rejeitá-la antes que seja tarde demais e sua família seja totalmente destruída. através da cultura'.
Leia o que disse o deputado:
Não há nada de inocente nisso. Pode parecer bobagem para alguns, mas a linguagem é uma forma de domínio. Através dela, criminosos são transformados em suspeitos ou vítimas da sociedade, roubo em expropriação, impeachment em golpe, manifestantes em terroristas, conservadorismo em fascismo, invasão em ocupação, aborto em direitos das mulheres, violência em revolução. A história está sendo reescrita.
O próximo passo da esquerda é punir com a mão do Estado quem não se curvar a essa nova linguagem. É como a Novilíngua do livro/filme 1984 (obra de George Orwell que retrata com precisão o mundo atual; recomendo para quem ainda não leu).
É inimaginável pensar que um dia será preciso que o legislador diga que o uso do português deve ser regido pela gramática, pela cultura normal, ou seja, por ser português. Porém, isso já foi feito, por exemplo, em Santa Catarina pelas mãos da grande deputada @anacampagnolo (PL-SC).
No Brasil, o Congresso é maior e mais complexo do que a assembléia legislativa estadual usual. Apoio projetos existentes como o PL 5198/20 do @cabojunioamaral , para proibir essa bizarra linguagem neutra que não tenta defender minorias, mas sim criar uma geração de pessoas supersensíveis, incapazes de reagir a qualquer coisa, de não superar nem um cereal obstáculo na vida e se tornam tão ovelhas em um regime autoritário.
Por mais que você pense que é perda de tempo lidar com algo tão aparentemente absurdo que "nunca ficará com a sociedade", acredite: é imperativo rejeitá-lo antes que seja tarde demais e sua família seja totalmente destruída pela cultura. .
Fonte: pleno.news