A operação foi realizada por decisão do ministro Alexandre de Moraes
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| Imagens da manifestação em Brasília com invasão do Congresso, STF e Planalto / Foto: EFE/ Andre Borges |
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| Imagens da manifestação em Brasília com invasão do Congresso, STF e Planalto / Foto: EFE/ Andre Borges |
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| Imagens da manifestação em Brasília com invasão do Congresso, STF e Planalto / Foto: EFE/ Andre Borges1 de 25 |
O Exército e a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) realizaram uma operação na manhã desta segunda-feira (9/9) para desmobilizar um acampamento instalado próximo ao Quartel General do Exército, em Brasília. A medida vai ao encontro da decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
No total, cerca de 1.200 pessoas foram retiradas do acampamento e colocadas em ônibus que seguiram para a Superintendência Federal de Polícia do Distrito Federal, onde o grupo deve passar por triagem. Os carros foram proibidos de entrar na área perto do quartel-general do exército, mas os pedestres ainda podem circular livremente.
Durante a operação, a movimentação foi acompanhada por uma barreira de agentes de segurança com forte presença policial. Após serem reforçados, os grupos que estavam no acampamento começaram a deixar o local espontaneamente.
De acordo com a decisão do ministro Alexandre de Moraes emitida na madrugada desta segunda-feira, a operação de desmobilização dos acampamentos deve ser realizada em todo o Brasil e será realizada pelas Polícias Militares dos Estados e do DF com o apoio do Força Nacional e Polícia Federal, se necessário.
SOBRE A DECISÃO
Moraes ordenou o fechamento de acampamentos montados em todo o Brasil protestando contra o resultado da eleição presidencial. A decisão foi tomada na madrugada desta segunda-feira juntamente com a decisão de destituição do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB).
Moraes determinou que o "esvaziamento e dissolução total" dos acampamentos montados em áreas militares em todo o país ocorreria em 24 horas. O ministro destacou ainda na decisão que os participantes estão presos em flagrante delito por diversos crimes como atos terroristas inclusive preparatórios; organização criminosa; e a abolição violenta do estado democrático de direito.
O ministro destacou que as operações de desmobilização dos acampamentos serão realizadas pelas Polícias Militares dos estados e do DF com apoio da Força Nacional e da Polícia Federal se necessário, “e o governador do estado e do DF deve ser acionado implementar a decisão sob pena de responsabilidade pessoal".
Além disso, as autoridades municipais devem prestar “todo o apoio necessário à remoção dos materiais existentes no local” e o comandante militar do quartel-general “deve prestar toda a assistência necessária à efetiva aplicação das medidas”.
A decisão de Moraes atendeu a pedido da Advocacia-Geral da União (AGU) e ocorreu após os prédios do Supremo Tribunal Federal, do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto terem sido atacados e vandalizados na tarde deste domingo (8). . . Segundo a Polícia Civil do DF, um total de 300 pessoas foram presas até a noite de domingo.
Fonte: pleno.news