O presidente suspeita que a Praça dos Três Poderes tenha sido aprovada pelo exército para saques
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva Foto: Antonio Augusto/Secom/TSE |
O presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) demitiu 40 militares que coordenavam a administração do Palácio da Alvorada, em Brasília. A decisão afeta oficiais subalternos, como soldados rasos, cabos e sargentos. A lei foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (17).
Vale ressaltar que o exército continuará sendo uma força armada, mas assumirá outras funções.
Também houve demissões na Granja do Torto, outra residência oficial do presidente. Cabo, tenente e tenente-coronel da Aeronáutica são alvos da decisão. A decisão também afetou os servidores que atendiam ao Gabinete de Segurança Constitucional (GSI) e que cuidavam da proteção do presidente e do vice-presidente.
O principal motivo da divulgação é que o presidente acredita que os militares estão dando mostras de clemência em relação ao saque do quartel-general dos Três Poderes, 8/8 na capital federal.
Para contornar a situação, Lula disse a repórteres na semana passada que contratou amigos próximos para atuar como "atendentes de pedidos"; Cargo ocupado pelos militares do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A presidente e a primeira-dama Rosângela Silva ainda não se mudaram para o Palácio da Alvorada, pois aguardam a conclusão das reformas necessárias.
Fonte: pleno.news