Ainda cobram medidas contra a posse presidencial de Lula
Manifestantes falavam em “impedir a ameaça do comunismo” Foto: Reprodução / Redes Sociais |
Um grupo de manifestantes ainda acampado em frente ao quartel-general do Exército em Brasília tentou um novo ato na noite de Réveillon (31), exigindo a intervenção das Forças Armadas contra a posse do recém-eleito presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Eles se dirigiram para onde estão localizadas as residências dos oficiais generais da Força. Eles acabaram sendo barricados na entrada e a segurança do local foi reforçada pela Polícia Militar.
Alguns reclamaram que o governo de Jair Bolsonaro (PL) não tomou providências e insistiram que algo deveria ser feito para “evitar a ameaça do comunismo”. A tentativa de entrada dos manifestantes foi registrada nas redes sociais, que continuam espalhando mensagens contra a posse de Lula.
Entre eles, um indígena tentou falar com o guarda da entrada, reclamando:
– O presidente estava viajando, deixou tudo nas mãos dos generais – ressaltou.
Um dos vídeos mostra o momento em que a tropa de choque do exército chega ao local para reforçar a segurança diante da insistência dos manifestantes para que um policial os atenda.
"O cacique quer falar com o general", gritou um homem do grupo.
Na semana passada, representantes do futuro governo tentaram forçar a retirada dos acampados das portas do exército.
A carga não teve sucesso e o grupo de manifestantes, ainda que em contingente reduzido, continua a insistir em permanecer na zona militar, apesar de todos os indícios de que não há quem apoie a intervenção militar.
Fonte: pleno.news