Mutirão: Major pede aos advogados dos presos que estiveram na sede

A maioria dos detidos estava em frente à sede em Brasília.

Soldados desmontam acampamento em frente ao quartel general de Brasília Foto: EFE/ Andre Borges

Cerca de 1.500 pessoas foram presas em Brasília (DF) no último domingo (8/8) por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Os manifestantes presos estavam do lado de fora do quartel-general do Exército em Brasília quando a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) os levou para a Academia Nacional de Polícia Federal (PF) em mais de 50 ônibus.

Nesta segunda-feira (9/9), o Major do Exército Hugo Christiani, que foi candidato a deputado federal em Goiás no ano passado, divulgou uma iniciativa para ajudar os detentos, propondo que advogados criminais do Distrito Federal e estados vizinhos se voluntariem para ajudar homens e mulheres presos no domingo.

– (…) Se você tem parente, amigo, colega ou conhecido que foi preso durante as manifestações e que não é assistido pela Defensoria Pública de Direitos ou qualquer outro advogado, ou se você é advogado criminalista no Distrito Federal região ou entorno e pode aceitar voluntariamente o julgamento do manifestante; Por favor, entre em contato conosco. Vamos tentar organizar um grupo de trabalho de advogados voluntários para ajudar as pessoas que se manifestaram de forma pacífica e ordeira, que é um direito estabelecido pela constituição federal - anunciou Hugo Christiani.

Consulte Mais informação:

Grupo de 1.200 acampados é preso e levado para sede da PF

Vários advogados da Seção Brasileira do Circuito Federal (OAB-DF) estiveram na Academia de Polícia Federal (PF) e confirmaram que a corporação demitiu idosos com mais de 65 anos, mulheres com filhos pequenos e pessoas com comorbidades graves.

Fonte: pleno.news