No total, aplica-se apenas aos valores devidos de salário base, 13º salário e férias
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Lula ao lado dos últimos ministros a serem anunciados Foto: Agência Brasil/José Cruz |
O aumento do número de ministérios do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cobrará seu preço nos próximos anos. Levantamento do Pleno.News, que leva em conta apenas os vencimentos-base e 13º e férias de 37 ministros, mostra que essas despesas custarão aos cofres públicos quase R$ 90 milhões até o fim de 2026.
O reajuste salarial dos ministros de Estado, aprovado pelo Congresso Nacional em dezembro do ano passado, já está em vigor. Até o final de 2022, a remuneração básica dos chefes de departamentos federais era de R$ 30.934,70. Porém, a partir de 1º de janeiro, as cotas subiram para R$ 39.293,32, valor que permanecerá até 1º de abril.
A partir do quarto mês deste ano, os ministros receberão salário de R$ 41.650,92, que posteriormente passará para R$ 44.008,52 em 1º de fevereiro de 2024 e para R$ 46.366,19 a partir de 1º de fevereiro de 2025.
Se levarmos em conta o salário anterior dos ministros, cada um deles custava cerca de R$ 412 mil por ano, o que já inclui salários, 13º e férias. Em 2023, esse valor aumentará para 548,2 mil. BRL. Em 2024, esse valor será de R$ 584,4 mil. Em 2025, esses custos chegarão a R$ 615,9 mil e, finalmente, em 2026, os custos chegarão ao limite de R$ 618 mil.
Se tivermos todos os números, os 37 chefes de pastas federais indicados por Lula vão custar R$ 20,3 milhões em 2023, R$ 21,6 milhões em 2024; R$ 22,8 milhões em 2025; e R$ 22,9 milhões em 2026, totalizando R$ 87,6 milhões em quatro anos. Apenas os 14 ministros agregados ao governo Lula em relação ao governo Bolsonaro custarão aos cofres públicos R$ 33,1 milhões a mais até o final de 2026.
Fonte: pleno.news