O chefe do Exército quer punir os militares envolvidos nas ações de 8 de janeiro no Distrito Federal
General Tomás Miguel Ribeiro Paiva Foto: Exército Brasileiro/ Divulgação |
O novo chefe do Exército, general Tomás Paiva, indicado para substituir o presidente Lula (PT) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, durante conversas com os mais altos escalões do governo, defendeu que deveria haver uma chamada pacificação entre o executivo e as forças armadas, segundo a CNN .
Os militares defendem a ação mútua como a melhor forma de harmonizar essa relação.
Segundo o general, o Exército, que de alguma forma participou das manifestações radicais que destruíram os prédios dos Três Poderes da República, no dia 8 de janeiro, deve ser punido de forma exemplar.
Paiva também enfatizou sua visão de que as Forças Armadas não são instituições governamentais, mas instituições estatais e reafirmou seu compromisso com o Estado Democrático de Direito e a Constituição.
O novo comandante traz a ideia de despolitizar os quartéis após a era Bolsonaro, que em seu entendimento estava ideologicamente equipado.
Sua “posição dura” em relação aos militares simpatizantes do ex-presidente Bolsonaro está plenamente de acordo com o projeto político de Lula e agrada o ponto de vista de Moraes, que viu nas características gerais que justificaram sua indicação.
Fonte: pleno.news