Mais de 1,5 milhão de famílias irregulares serão retiradas do programa de transferência de renda em março

Por meio da busca ativa, outros 700.000 que são elegíveis e estão fora da folha de pagamento começarão a receber benefícios do governo federal no próximo mês.

Foto/Reprodução
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Para cumprir a meta de oferecer transferência de renda para quem realmente precisa, o governo federal cortará mais de 1,5 milhão de famílias irregulares que recebem benefícios mensais já a partir de março. São famílias com renda acima do limite legal de assistência e cerca de 400.000 indivíduos entre elas.

A propósito, em março vamos remover mais de 1,5 milhão de famílias dos cerca de cinco milhões que temos como alvo. Acreditamos que eles não atendem a esses requisitos”.

A informação foi confirmada pelo ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) Wellington Dias. “A propósito, em março removeremos mais de 1,5 milhão de famílias dos cerca de cinco milhões que temos como alvo. Estamos convencidos de que eles não atendem a esses requisitos", disse ele.

O ministro lembrou ainda que o aplicativo do Cadastro Único passou a ter uma nova função que permite que pessoas físicas solicitem a exclusão voluntária em caso de cadastros errados. Até a manhã desta sexta-feira (24.02), 2.265 pessoas haviam pedido para sair por não atenderem às exigências. "É um gesto de sinceridade e acho que mais pessoas poderiam copiá-lo", disse Wellington Dias.

Por outro lado, o governo federal está trabalhando para incluir na transferência de renda as pessoas elegíveis e atualmente fora do programa. “Com a busca ativa e a rede do Sistema Único de Assistência Social, que é muito preparada e muito competente, conseguimos agora trazer quem tinha direito e estava na fila, estava do lado de fora”, enfatizou o ministro.

“A decisão do presidente Lula é dar uma mãozinha a essas pessoas e trazê-las para o programa. Aproximadamente 700 mil entrarão agora em março”, finalizou Wellington Dias.

Processo de revisão de registro

Até o final deste ano, será revisto o cadastro de cinco milhões de famílias que se declaram solteiras e no programa de transferência de renda. As pessoas serão convidadas para essa revisão, então não há necessidade de correr para as unidades assistenciais. O plano começa em março e vai até dezembro.

O governo federal também fará uma campanha beneficente para informar a população sobre como funcionam as regras e os critérios de acesso aos programas e políticas sociais.

O Cadastro Único é um instrumento de identificação e caracterização socioeconômica das famílias brasileiras de baixa renda, realizado no âmbito do Sistema Único de Assistência Social. Após o cadastro na ferramenta, é possível acessar programas como Tarifa Social de Energia Elétrica, Minha Casa Minha Vida, Benefício de Prestação Continuada (BPC), entre outros.



Fonte: portaltocanews

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