O ex-juiz e sua família seriam utilizados na prisão como moeda de troca por benefícios para Marcola
Sergio Moro Foto: Joédson Alves/EFE |
A juíza Gabriela Hardt, da 9ª Vara Federal de Curitiba (PR), desclassificou nesta quinta-feira (23) toda a documentação relacionada à operação da Polícia Federal que prendeu nove criminosos do Primeiro Comando da Capital (PCC).
A investigação mostra que o plano da facção era concluir o sequestro do senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e sua família (esposa e filhos) até abril deste ano.
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Os investigadores disseram que toda essa operação tinha dois objetivos. A primeira e mais importante seria usar Mora e sua família como moeda de troca para forçar a transferência do chefe do PCC Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, de um presídio federal de segurança máxima em Brasília para o sistema prisional estadual de São Paulo. seria afrouxar as regras de isolamento de Marcola e permitir visitas íntimas.
No governo de Jair Bolsonaro (PL), o então ministro da Justiça Sergio Moro decidiu transferir dirigentes do PCC para presídios de segurança máxima a fim de enfraquecer a facção. Em cumprimento a essa ordem, Marcola foi transferido do sistema prisional do estado de São Paulo para um presídio de segurança máxima em Brasília em fevereiro de 2019. ) para presídios federais do Aeroporto Presidente Prudente, em São Paulo.
Fonte: pleno.news