PGR dá parecer sobre liberdade de Torres, mas com tornozelo

O ex-ministro foi detido por suspeita de omissão nos atos de 8 de janeiro

Anderson Torres Foto: EFE/Joedson Alves/Arquivo
Anderson Torres Foto: EFE/Joedson Alves/Arquivo

O Ministério Público do Supremo Tribunal Federal (PGR) acatou nesta segunda-feira (17) o pedido de cancelamento da medida cautelar do ex-ministro da Justiça Anderson Torres. Ele foi detido por suspeita de omissão nos atos de 8 de janeiro, quando era secretário de segurança pública do Circuito Federal.

O subprocurador-geral da República, Carlos Frederico Santos, disse que com o andamento das investigações sobre a ofensiva antidemocrática, Torres pode deixar o Batalhão Operacional Aeronáutico (Bavop) se observar medidas preventivas alternativas: uso de tornozeleira eletrônica; proibição de sair da capital federal; a proibição de manter contato com o outro suspeito e a manutenção do afastamento do cargo de delegado da Polícia Federal.

As duas últimas medidas, proibição de contato com os investigados e afastamento da PF, são consideradas essenciais pelo coordenador do Grupo Estratégico de Combate a Atos Antidemocráticos da PGR, tendo em vista o "grave contexto do investigado". fatos e a atitude da polícia". candidato na administração pública.".

“A intenção é evitar que o investigado use sua influência política para interferir no andamento da investigação”, observou.

Torres está sob investigação por supostamente concordar com o golpe de 8 de janeiro. No dia em que os prédios do Supremo, do Planalto e do Congresso foram atacados e vandalizados, ele era o ex-secretário de Segurança Pública dos Estados Unidos. Ele saiu de férias no dia seguinte.

Um aliado do presidente Jair Bolsonaro foi preso no dia 14 do mesmo mês assim que voltou ao país. A Polícia Federal (PF) já havia feito buscas na residência do ex-ministro da Justiça e encontrado a chamada proposta de golpe de Estado (proposta de decreto de intervenção no Tribunal Superior Eleitoral). O documento gerou uma investigação eleitoral que pode tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível.

O Grupo Estratégico de Combate às Leis Antidemocráticas vê indícios de que Torres sabia das intimações antidemocráticas e da chegada de mais de 130 ônibus a Brasília. A PGR também enfatizou que as reportagens continham informações detalhadas sobre a convocação de 8 de janeiro.


Fonte: pleno.news

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