O presidente da Câmara condicionou o fim da votação ao número de votos para aprovação
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| Arthur Lira Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil |
Na tarde desta terça-feira (2), o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse que não colocaria o assunto em um projeto de lei conhecido como Lei da Censura se não tivesse votos suficientes. obter uma aprovação.
A declaração ocorreu no final da tarde desta terça-feira, após reunião por várias horas com líderes dos partidos políticos e o relator da proposta, deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), para buscar um acordo sobre o texto da proposta.
- Agora vou fazer uma pesquisa com os líderes partidários. Ainda não tenho a realidade do voto. Deixaram de falar com os seus representantes para que agora, a partir das 17h00, eu possa verificar a realidade da pontuação deste projeto. É um projeto polêmico que termina assim. Eu tenho que ir ao gabinete e obter contas dos líderes. Se você tiver [votos suficientes para aprovar], é claro que você vota. Se não, minha intenção é que você não vote hoje, revelou.
Deputados conservadores ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fazem duras críticas ao projeto e entendem que se trata de uma medida limitante à liberdade. Enquanto o presidente da Câmara e os parlamentares do governo querem a todo custo a rápida aprovação do projeto, porque a erosão da agenda na sociedade é cada vez maior.
Lira fará uma contagem rápida dos votos para decidir se vota na proposta. Pelo menos 257 representantes terão que apoiar o projeto para aprovação.
Fonte: pleno.news