Defesa de Bolsonaro trabalha com tese de "interferência política"

Assessores jurídicos do ex-presidente chegaram ao Distrito Federal nesta manhã

Frederick Wassef, advogado de Jair Bolsonaro Foto: EFE/ Joédson Alves
Frederick Wassef, advogado de Jair Bolsonaro Foto: EFE/ Joédson Alves

Após o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) acordar com a Polícia Federal (PF) na porta de sua casa e ter seu celular apreendido na Operação Venire, ele convocou seus advogados para irem imediatamente ao Brasil. Os advogados Paulo Cunha Bueno e Frederick Wassef já chegaram à capital federal.

Os assessores jurídicos do ex-presidente estão preparando uma tese sobre interferência política, ou seja, que a PF realizou uma operação na qual prendeu o ex-assessor Mauro Cid com o objetivo de prejudicar Bolsonaro.

A Operação Venire está investigando a alimentação de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 no sistema do Departamento de Saúde. O ministro da Cultura e Turismo de Duque de Caxias (RJ), João Carlos Brecha, é suspeito de falsificar a vacinação contra o coronavírus de Bolsonaro, que ele afirma não ter imunizado.

Segundo as teses dos advogados, a PF atuaria após a participação do ex-presidente na Agrishow e diante da derrota do governo na votação do chamado PL das Fake News. Este relatório, supostamente negativo para o governo, provocaria uma reação no órgão que responde ao Ministério da Justiça.

Nesta manhã, ao deixar sua casa em Brasília, Bolsonaro disse que a operação policial era para "criar uma realidade".

“Estou surpreso com a busca e apreensão da casa do ex-presidente para criar realidade”, disse Bolsonaro.


Fonte: pleno.news *Com informações da EA

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