Nomes alterados e grafia incorreta são algumas das falhas na hora de inserir dados e sair da residência oficial
Fachada do Palácio da Alvorada Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil |
Uma série de erros grosseiros cometidos pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI) aparecem nos registros de entrada e saída do Palácio da Alvorada, em Brasília, residência oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os problemas foram revelados pelo site Metrópoles em reportagem com base em dados obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI).
As falhas, segundo o veículo, vão desde erros nos nomes de ministros de estado até trocas verbais na identificação de pastas do governo e da Câmara dos Comuns. Os registros abrangem o período de 3 de fevereiro a 20 de abril deste ano.
Um dos primeiros erros nos autos ocorre no dia 22 de fevereiro, quando o nome do ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, é erroneamente identificado como Waldez Gomes. Cerca de um mês depois, no dia 24 de março, é a vez da Câmara dos Deputados, chamada de "Câmera" da Câmara dos Deputados, registrar a visita do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP).
Já em 30 de março, outro nome errado aparece na lista. Desta vez, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, está listado como Juan Paul Prates. Porém, a culpa do “campeão” é a ênfase. A palavra Secretaria é escrita como "Secretário" para registrar visitas como Paulo Pimenta (Comunicação Social) e Márcio Macêdo (Secretaria-Geral da Presidência). Ele falhou 21 vezes.
O GSI já está no "olho do furacão" desde as ações de 8 de janeiro, quando prédios do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF) foram atacados e vandalizados. Vídeos do Planalto gravaram o ex-ministro da pasta Gonçalves Dias dentro do prédio durante os atos. Após o desentendimento, GDias, como é chamado, foi afastado do cargo.
Fonte: pleno.news