Após decisão de Moraes, dois militares são afastados do Exército

Eles estão na prisão acusados ​​de planejar um suposto golpe de Estado


Foto/Reprodução

Coronel Bernardo Romão Corrêa Neto Foto: Centro de Preparação de Oficiais da Reserva de Porto Alegre



Nesta quinta-feira (22), dois militares presos na Operação Tempus Veritatis foram afastados do Exército brasileiro pela Polícia Federal. São eles o Coronel Bernardo Romão Corrêa Neto e o Tenente Coronel Rafael Martins de Oliveira.

Corrêa Neto é acusado de ajudar a organizar um encontro com militares das forças especiais do Exército, as “crianças negras”, no dia 28 de novembro de 2022, para discutir um suposto golpe de Estado.

O soldado era auxiliar do Comando Militar do Sul e era um dos homens de confiança de Mauro Cid, ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A PF diz ainda que Martins de Oliveira foi sócio de Mauro Cid e atuou na “coordenação das diversas estratégias adotadas pelos investigados para a realização de um golpe de Estado”. Ele também deveria coordenar formas de arrecadar dinheiro para financiar operações para esse suposto golpe.

Os dois militares foram presos preventivamente por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que também solicitou seu afastamento. A decisão de demissão dos dois oficiais foi publicada no Diário Oficial da União pelo Departamento Geral do Pessoal do Exército.



Fonte: pleno.news

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