Família de Clezão pede prisão de Moraes: “Ele morreu torturado”

O advogado que representa a viúva e as filhas é Tiago Pavinatto


Foto/Reprodução

Cleriston Cunha morreu no Presídio da Papuda Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal


O advogado e comentarista político Tiago Pavinatto, na qualidade de representante legal da família de Cleristona Pereira da Cunha, ajuizou ação criminal contra o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, no Supremo Tribunal Federal (STF).

Clezão foi preso em flagrante no Senado no dia 8 de janeiro e posteriormente ficou em prisão preventiva por mais de 11 meses e faleceu em novembro de 2023 no complexo penitenciário da Papuda (DF).

Segundo a acusação, o ministro Alexandre de Moraes é acusado de maus tratos criminosos, abuso de poder, tortura qualificada e agravada, além de improbidade. As penas combinadas variam de dez a 31 anos de prisão.

- Cleriston morreu torturado porque o ministro Alexandre de Moraes abusou de seu poder, independentemente de querer essa consequência de morte, o risco dessa morte indigna - diz a acusação.

E ele continua:

– Cleriston provavelmente ainda estaria vivo e com sua esposa e duas filhas se tivesse o privilégio de um juiz de direito justo, imparcial e empático.

A viúva e as duas filhas de Cleriston afirmam que a morte do empresário, de 46 anos, foi consequência de um mal súbito enquanto ele estava na Papuda, prisão preventiva que classificam como “claramente ilegal”. O pedido de liberação liminar, formulado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), aguardava análise do ministro Moraes.

A família pede não apenas a pena privativa de liberdade, mas também a destituição de Moraes de suas funções no Supremo e indenização por danos morais. O caso agora aguarda julgamento no STF, que decidirá sobre a admissibilidade e o andamento da ação penal movida pela família de Cleriston Pereira da Cunha.


Fonte: pleno.news

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