O advogado declara que depois que a veja publicou a reportagem seu "telefone derreteu de tantas chamadas"
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Fabio Wajngarten Foto: Carolina Antunes/PR |
O advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Fábio Wajngarten, defende a quebra de sigilo nas declarações do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência, após o vazamento da gravação do áudio divulgado pela revista veja. na qual o militar questionou a validade de seu pedido de entrevista. Nas redes sociais, Wajngarten disse que a defesa de Bolsonaro ainda está considerando quais medidas tomar.
- Melhorar a segurança do registro de todo o seu depoimento pode sanar possíveis dúvidas e fornecer a luz necessária para esclarecer parte da história. Se essa é a estratégia de defesa dele, vazando áudio como conclusão/declaração, não acho que tenha chance. De qualquer forma, a guarda presidencial tomará as medidas necessárias ao longo do dia – escreve Wajngarten no dia X, sexta-feira (22).
Wajngarten disse que ficou surpreso com a publicação das gravações e que “não fez nenhum julgamento crítico” sobre o que Cid disse. Segundo o advogado, desde a publicação da reportagem da Veja, “telefone derreteu de tantas chamadas”.
- Desde que a matéria da revista Veja sobre a possibilidade de jogo duplo do Tenente Coronel Mauro Cid foi publicada na revista Veja, meu telefone derreteu de tantas chamadas. Admito que fiquei muito surpreso e ainda não tinha ideia ou julgamento preciso sobre as inúmeras possibilidades que poderiam acontecer – disse.
Preso por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), Cid chegou a um acordo negociado com a PF e desde então começou a responder perguntas sobre seu envolvimento e o do ex-presidente Bolsonaro em outro comportamento: tentativas de suborno de joias. obtido do presidente do reino da Arábia Saudita num plano para promover um golpe e impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva. Ele foi libertado depois que um acordo de confissão foi aceito.
No dia 11 deste mês, o ex-assessor presidencial confirmou detalhes de uma série de reuniões com as quais o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus governantes participaram para discutir o plano golpista. O militar disse que não esteve envolvido na discussão entre Bolsonaro e seus superiores das Forças Armadas sobre o mesmo tema.
Em vídeo divulgado pela Veja nesta quinta-feira (21), Mauro Cid disse que a investigação da PF sobre a tentativa de golpe foi “uma questão de justiça”. Cid disse ainda que o ministro do STF, Alexandre de Moraes, ainda tem sentenças para os investigados.
*EA
Fonte: Pleno News
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